Acordar numa manhã qualquer pode ser o momento em que finalmente conseguimos “ver” a biblioteca infinita das nossas possibilidades.
Uma coisa simples como a construção deste site, levou-me a acordar numa manhã cheia de insights todos eles ligados ao filme “Interstellar” que vi esta semana. É interessante como o acto de criar – seja um post, um site ou até mesmo esta reflexão – é sempre um ato de comunicação entre todas as nossas versões intemporais. Estamos constantemente a deixar pistas e mensagens para nós próprios, como migalhas de pão numa floresta dimensional.
É como se fossemos um livro onde todas as páginas existem ao mesmo tempo, mas nós só conseguimos ler uma de cada vez.
No filme, tal como na vida nem sempre percebemos que o poder de escrever as páginas da nossa história é exclusivamente nosso. E às vezes não entendemos o porquê de certos eventos acontecerem na vida, até percorrermos todo o caminho… ou terminarmos o livro…
Ficarmos presos ao passado, é como mandarmos mensagens ao nosso Eu do futuro a dizer-lhe “Hey, não venhas que ainda não estou pronto”.
Essa sensação constante de que precisamos de mais tempo para nos prepararmos para… para quê exatamente? Para a vida que já está a acontecer?

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